Mais de 60% dos profissionais de enfermagem em SP
tiveram sofrimento mental durante a pandemia.
Estudo realizado
pelo Coren-SP aponta que entrevistados relacionam sintomas a sobrecarga e
condições de trabalho.
Um estudo realizado
pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren) de São Paulo aponta que 62,1%
dos profissionais de enfermagem do estado
afirmam ter sofrimento mental relacionado ao trabalho desde o início da epidemia da Covid-19.
Desse total, 70,2%
dizem ter sintomas físicos, como fraqueza, tonturas e esgotamento, e 64,5%
citam sintomas emocionais, como medo e pânico.
O levantamento, que
aborda os impactos da epidemia na saúde mental desses profissionais, ouviu
10.329 pessoas entre 10 e 22 de agosto.
Ele aponta ainda que 71,4% dos
entrevistados relacionam esses sintomas à sobrecarga de trabalho e 40,1% às
condições de trabalho.
FOLHA DE SÃO PAULO