Com o foco na geração Z, que são os
jovens nascidos na década de 90, que não costumam ficar muitos anos em um mesmo
emprego como seus pais, a Abrapp trabalha no desenvolvimento de um novo
produto, o PrevSonho. A ideia é que os participantes jovens das fundações
tenham um plano menos engessado que os tradicionais planos BD, em que os
recursos ficam retidos sem possibilidade de saque por até trinta anos, explica
Thiago Gonçalves, coordenador de CTN de atuária da Abrapp. "Os produtos
atuais do sistema de previdência complementar fechada não estão adaptados para
atingir as gerações mais novas", afirmou Gonçalves, que participa do
congresso da Abrapp que ocorre de 4 a 6 de outubro em São Paulo.
Pelo PrevSonho, o jovem participante do fundo de pensão fixará um plano
de médio prazo, como por exemplo conseguir custear um curso de pós-graduação, e
irá acumular os recursos, com ou sem paridade do empregador, para atingir esse
fim dentro de um período pré-estabelecido. Os estudos para a elaboração do novo
produto começaram há cerca de nove meses, e devem se estender por 2018, prevê
Gonçalves. No momento a área jurídica da associação analisa o regulamento do
novo produto, e nos próximos meses representantes dos participantes devem ser
chamados para dar sua contribuição.
Investidor Institucional Online