FECHANDO A SEMANA


FECHAMENTO DA SEMANA

 Pacote trilionário de Biden, fechamento da semana, indústria e IPOs.

Os mercados internacionais repercutem o pacote de infraestrutura anunciado na véspera pelo presidente americano Joe Biden.

Esyimado em mais de US$ 2 trilhões a serem gastos em oito anos, o plano visa revitalizar a infraestrutura de transporte do país, os sistemas de águas, redes elétricas, banda larga e aperfeiçoamento da indústria, dentre outras medidas, e assim gerar milhões de postos de trabalho.

Um aumento de alíquota no imposto sobre as empresas para 28% financiará parte dos gastos. Para as próximas semanas, Biden prometeu um complemento ao plano, que contemple saúde e educação.

Segundo estimativas da Tax Foundation, com o aumento de impostos e possíveis cortes de isenções para custear o programa, o custo de produção nos EUA deve subir consideravelmente.

O que faria o país perder competitividade na comparação com demais países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os EUA iriam da atual 12ª posição para o primeiro lugar na lista de países com custos mais elevados. 

O que mais é notícia no mundo:

  • Diversos Índices de Gerentes de Compras (PMI na sigla em inglês) foram divulgados pela IHS Markit. Na China, houve recuo do PMI industrial, que foi de 50,9 para 50,6 pontos em março. Na zona do euro, o índice avançou consideravelmente, indo de 57,9 para 62,5 pontos. As pontuações acima de 50 indicam avanço da atividade e as menores, retração.
  • Hoje também tem a divulgação dos novos pedidos de seguro-desemprego nos EUA. A projeção é de 680 mil novos pedidos, com recuo dos 684 mil da semana passada.
  • Ontem, a pesquisa ADP apontou a criação de 517 mil postos de trabalho nos EUA em março. O número revela forte recuperação do mercado ante fevereiro, quando foram criadas 176 mil vagas no setor privado.
  • A pesquisa da ADP é considerada uma prévia do payroll, folha de pagamentos oficial americana, que sai amanhã (2). Mas, enquanto ADP só contabiliza iniciativa privada, o payroll também soma os cargos públicos. A projeção é de criação de cerca de 650 mil vagas.
  • Os países produtores de petróleo da Opep definem hoje se mantêm ou não os níveis atuais de produção da commodity.

BRASIL

Por aqui, pela manhã foi anunciado o resultado da produção industrial nacional de fevereiro, que recuou 0,7% em fevereiro na comparação com o mês anterior. 

 

O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas, que era de um avanço de 0,5%. Já na comparação anual, a alta é de 0,4%. 

Assim, a produção industrial interrompe uma sequência de nove altas consecutivas – período em que acumulou avanço de 41,9%, após o fundo do poço causado pela 1ª onda da pandemia da Covid-19.

O recuo de janeiro para fevereiro teve perfil disseminado de taxas negativas, alcançando três das quatro das grandes categorias econômicas e 14 dos 26 ramos pesquisados.

No mais, os investidores seguem acompanhando por aqui a escalada da pandemia e os possíveis gastos decorrentes dela, que aumentam o risco fiscal.

Paralelamente, aumenta a pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro, agora mais próximo do Centrão, após uma mini (e inesperada) reforma ministerial.

Ontem (31), o relator do Orçamento, Márcio Bittar, apresentou solução para reduzir em R$ 10 bilhões as emendas parlamentares do Orçamento de 2021, mas ainda assim o problema segue na mesa. São necessários mais R$ 21 bilhões para que o governo cumpra com os gastos obrigatórios.

Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, defende que o presidente Bolsonaro dê um veto parcial ao projeto. 

O que mais rola no país:

  • A Anvisa autorizou o uso emergencial da vacina da Janssen, de dose única. Já foram adquiridas 38 milhões de doses, mas as entregas acontecem só a partir do terceiro trimestre.
  • O Congresso estuda liberar a compra de imunizantes pela iniciativa privada, sem a atual contrapartida de doação de 100% das doses para o SUS.

Uma possibilidade é permitir a compra, com doação de 50% para o SUS e 50% para aplicação imediata nos funcionários da empresa.



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