Com receio de perder votos nas eleições
municipais que se aproximam, parte dos aliados do Presidente Temer pressionam o
governo para que adie a proposta de reforma da Previdência para depois do
pleito. A ideia é deixar a discussão para após o segundo turno, isto é, o final
de outubro.
Quem defende o adiamento diz que, se
apresentar a proposta agora, muitos dos políticos que enfrentarão as urnas
tenderão a se posicionar contra a reforma, elevando com isso o desgaste do
governo desnecessariamente.
O principal defensor da ideia do
adiamento é o Ministro de Articulação Política, Geddel Vieira, que parece estar
quase convencendo o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
O Estado de S. Paulo