CRISE ENERGÉTICA


Ministro pede que todos poupem água e energia e fala que período desafiador será superado.

Apesar de não dizer claramente que risco de apagão está afastado, ministro de Minas e Energia lista medidas diante da crise.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, pediu nesta segunda-feira (28) que a população poupe energia e água para enfrentar a crise hídrica.

“O uso consciente e responsável de água e energia reduzirá consideravelmente a pressão sobre o sistema elétrico, diminuindo também o custo da energia gerada”, declarou.

Albuquerque fez um pronunciamento em rede nacional de TV. O objetivo foi tentar afastar os rumores de que pode haver apagão ou racionamento de energia neste ano devido ao agravamento da crise hídrica, que deixou os reservatórios das hidrelétricas em seu pior nível em 91 anos.

“Esse quadro provocou a natural preocupação de muitos brasileiros com a possibilidade de racionamento de energia, como aconteceu em 2001”, afirmou o ministro.

Para enfrentar a crise atual, disse, o governo vem atuando desde 2020. 

Nesse sentido, o governo já autorizou o uso de todo o parque térmico disponível, independentemente do preço da energia, já anunciou a possibilidade de contratação de usinas hoje sem contrato e de importações.

Nesta segunda, o ministério editou medida provisória que dá poderes a um comitê responsável pela gestão da crise energética, incluindo gerir a vazão dos reservatórios e realizar leilões para a contratação de energia emergencial.

A medida era defendida por especialistas, que veem necessidade de um comando com autonomia para propor e executar medidas. 

Segundo o ministro, o objetivo da MP é " fortalecer a governança do processo decisório neste momento de crise hídrica".



FOLHA DE SÃO PAULO
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