INVESTIDORES PROCESSAM GRUPO BITCOIN


Responsável pelo grupo empresarial dono das "exchanges" NegocieCoins e TemBTC, Claudio Oliveira se diz vítima de "terrorismo" e pede mais prazo para regularizar créditos.

O Grupo Bitcoin Banco (GBB), dono de plataformas de negociação de criptomoedas, está há mais de dois meses sem apresentar uma solução concreta para milhares de clientes que não conseguem sacar de suas contas, seja em reais ou em criptoativos


Enquanto isso, os processos judiciais se multiplicaram em grande velocidade cobrando a empresa e seu dono, Claudio Oliveira, que até maio se promovia como “o rei do bitcoin”.


Neste momento, os prejuízos são incalculáveis, mas é possível estimar, pelas declarações de clientes lesados  que alcançam centenas de milhões, quando somado o valor inicial aplicado pelos investidores mais os lucros que eles viam em suas posições nas plataformas. 


Com sede em Curitiba (PR), o grupo, que tem as plataformas NegocieCoins e TemBTC, tornou-se alvo de, pelo menos, mais de 100 processos judiciais em diversos Estados do país, que cobram um valor somado superior a R$ 70 milhões, segundo o advogado paranaense Gustavo Bonini Guedes, que atende dois grupos de famílias que não conseguem resgatar seus recursos. 


Ele explicou, contudo, que há diversos outros casos em segredo de Justiça e sobre os quais não é possível estimar os valores cobrados — segundo investidores, o sigilo teria sido solicitado por Oliveira, o fundador do GBB. 



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