Dona da Amil, a empresa americana UnitedHealthcare
está cortando custos e pessoal a fim de melhorar os resultados da operadora
brasileira.
Desde sua aquisição, por R$ 10 bilhões em 2012, a Amil não
apresenta bom desempenho financeiro.
A orientação é que cada departamento da
companhia faça uma redução de 30% entre orçamento e salários. Até agora, pelo
menos 300 pessoas, inclusive do alto escalão, foram demitidas.
Esse número deve
aumentar porque o processo ainda está em andamento.
Ainda de acordo com fontes, a reestruturação da
unidade brasileira – que contava com 38 mil funcionários em 2018 – está sendo
liderada pessoalmente pela CEO global da UnitedHealthcare, Molly Joseph.
A
executiva passou a maior parte deste mês no Brasil promovendo mudanças,
liderando reuniões e esteve também na Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS).
O desempenho da Amil vem desagradando aos
americanos, que começaram a pressionar Lottenberg, presidente da
UnitedHealthcare Group Brasil.
Uma das primeiras ações da companhia para reverter o quadro foi
renegociar os valores pagos a seus prestadores de serviço, na tentativa de
reduzir custos. A iniciativa, no entanto, foi um tiro no pé.
A Rede D’Or, maior
grupo hospitalar do país, não aceitou as condições da operadora e 17 hospitais foram
(totalmente ou parcialmente) descredenciados.
O problema é que o rompimento
desagradou muito o público do Rio, onde a D’Or é líder.
Com isso, segundo
fontes, 240 mil usuários da Amil trocaram de plano de saúde e esse número pode
bater em 350 mil até o fim do ano. UnitedHealthcare
VALOR ECONÔMICO