MINUTO REFLEXÃO


'O mar é meu, o sol é meu, a terra é minha.

E sinto-me feliz por nada, por tudo’,

Clarice Lispector no livro ‘A descoberta do mundo’.


A autora, que expôs em seus versos a paixão pelo Rio de Janeiro, completaria 100 anos neste 10 de dezembro.

Nascida judia em uma Ucrânia soviética, a escritora veio para o Brasil com a família e passou a infância entre Alagoas, Pernambuco e Bahia. 


Em 1935, aos 15 anos, a adolescente Clarice chegava ao Rio de Janeiro, cidade onde construiria sua vida acadêmica, profissional e familiar. 


Mais tarde, como esposa de diplomata, viriam outros destinos, mas nenhum tão marcante quanto a capital carioca, cenário de muitos dos seus escritos.


Das crônicas aos textos mais experimentalistas, como "Uma Aprendizagem" ou "O Livro dos Prazeres" (1969) e "A hora da estrela" (1977), há detalhes sensíveis de bairros do Rio em que Clarice Lispector morou, estudou ou trabalhou, além do Jardim Botânico e da Floresta da Tijuca, que amava e frequentava a lazer.



FOLHA DE SÃO PAULO
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