ENERGIA


Países cortam imposto e dão subsídio para minimizar disparada dos preços de energia.

Ao menos 29 governos já lançaram medidas; Brasil tem pressão por ações adicionais.

disparada nos preços de petróleo e energia deflagrou uma reação global para minimizar o impacto sobre empresas e consumidores. 

Ao menos 29 países lançaram medidas para amortecer o impacto, segundo levantamento da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

O rol de medidas é diversificado, mas grande parte das iniciativas está concentrada em cortes temporários de tributos e transferências de renda às famílias, sobretudo as mais vulneráveis, para ajudar no pagamento da conta de luz ou com livre destinação.

Entre os países que reduziram taxas ou tributos sobre eletricidade, estão AlemanhaBélgicaItália e Polônia.

 Na Europa, quase metade da energia elétrica é gerada a partir de gás, carvão ou petróleo, e dois terços da matriz energética como um todo são atrelados a fontes não renováveis.

Coreia do Sul, por sua vez, decidiu cortar alíquotas cobradas sobre combustíveis como gasolina, diesel e gás de cozinha. 

Medida semelhante foi anunciada na quarta-feira (23) no Reino Unido, e a discussão também ganha força nos Estados Unidos.

Na Espanha, uma das medidas adotadas foi a taxação de lucros considerados excessivos obtidos por empresas geradoras de energia. 

Os recursos recolhidos são usados para financiar ações que assegurem preços mais factíveis aos consumidores.



FOLHA DE SÃO PAULO
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