AUXÍLIO EMERGENCIAL


Poupança pode compensar fim do auxílio emergencial e manter consumo.

Acúmulo de depósitos bancários cresceu R$ 800 bilhões de janeiro a outubro deste ano.

O economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, afirmou nesta terça-feira (10) que a possível queda no consumo com o fim do auxílio emergencial, em dezembro, poderá ser compensada pela poupança das famílias.

Segundo o economista, o auxílio cumpriu um papel muito relevante para sustentar o consumo ao longo de 2020. Para ele, apesar de a expectativa do Bradesco ser de uma redução de 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, houve um aumento recorde da massa salarial (soma de todos os salários pagos aos trabalhadores no período).

  • Auxílio emergencial
    Cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300 até dezembro

    • 67,7 milhões de pessoas receberam
    • R$ 228,4 bilhões já foram pagos
    • R$ 321,8 bilhões é o custo total do programa (com a prorrogação)

Fonte: IBGE, Banco Central, Caixa Econômica e Ministério da Economia

O acúmulo de depósitos bancários saiu de aproximadamente R$ 2,4 trilhões em janeiro deste ano para R$ 3,2 trilhões em outubro –um aumento de R$ 800 bilhões equivalente a um crescimento de 33,3%.

A expectativa, segundo Honorato, é que tanto as empresas quanto as famílias saquem dessa poupança formada quando houver o fim do auxílio, compensando o consumo perdido.

Outro ponto levantado pelo economista-chefe do Bradesco é a recuperação de diversos setores da economia em quase todas as regiões do país, que começam a voltar aos níveis pré-pandemia.



FOLHA DE SÃO PAULO
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