Teto do INSS vai para R$ 7.087,22; veja como ficam
as contas.
Reajuste
será de 10,16% para segurados que recebiam benefício acima do salário mínimo em
janeiro de 2021.
O governo publicou no Diário Oficial da União desta
quinta-feira (20) a portaria que reajusta em 10,16% os benefícios pagos acima do salário
mínimo pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Com
isso, o valor máximo concedido a aposentados e pensionistas passa dos atuais R$
6.433,57 para R$ 7.087,22.
O aumento equivale ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) registrado
de janeiro a dezembro do ano passado, que mede o impacto da variação de preços
para as famílias com renda entre um e cinco salários mínimos
De acordo com a portaria, terão direito ao reajuste
de 10,16% apenas os beneficiários que já eram atendidos pelo INSS em 1º de
janeiro de 2021.
Aqueles que começaram a receber os pagamentos a partir de
fevereiro terão um percentual de reajuste menor, porque não receberam 12 meses
de pagamento do instituto. Confira abaixo:
- Até janeiro de 2021: 10,16%
- Início do benefício em
fevereiro de 2021: 9,86%
- Início do benefício em março
de 2021: 8,97%
- Início do benefício em abril
de 2021: 8,04%
- Início do benefício em maio
de 2021: 7,63%
- Início do benefício em junho
de 2021: 6,61%
- Início do benefício em julho
de 2021: 5,97%
- Início do benefício em
agosto de 2021: 4,90%
- Início do benefício em
setembro de 2021: 3,99%
- Início do benefício em
outubro de 2021: 2,75%
- Início do benefício em
novembro de 2021: 1,58%
- Início do benefício em
dezembro de 2021: 0,73%
Para quem
ganha o benefício no valor do salário mínimo, a quantia foi definida em R$ 1.212.
Segundo o INSS,
atualmente, 23.4 milhões de benefícios recebem o pagamento no valor igual ao do
salário mínimo.
Ao todo, o instituto faz 36 milhões de pagamentos mensalmente.
FOLHA DE SÃO PAULO