SAÚDE 1


Procon-SP ameaça ir à Justiça se ANS não limitar reajustes de planos de saúde coletivos.

Correções estariam sendo feitas sem transparência e de forma abusiva, diz o órgão.

reajuste de planos de saúde coletivos pode parar na Justiça: o Procon-SP encaminhou um ofício à ANS (Agência Nacional de Saúde) para que ela determine a imediata redução das correções anuais aplicadas a eles —limitando-as ao mesmo índice adotado para planos individuais, de 8,14%.

LEI

Caso a ANS responda negativamente ou silencie, o presidente do Procon-SP, Fernando Capez, pretende entrar com uma ação civil pública, com pedido de liminar, para que os reajustes sejam suspensos.

LEI 2

No ofício, o Procon diz que registrou em janeiro recorde de 962 reclamações de consumidores contra os reajustes de planos de saúde, contra apenas nove no mesmo período do ano passado.

BOLETO 

Diz que, no total, 30 milhões de consumidores estariam recebendo boletos com reajustes injustificados e sem transparência, configurando uma “prática abusiva”.

BOLETO 2

O Procon-SP afirma ainda que notificou as operadoras e que elas deram respostas evasivas. 

O órgão nota que houve redução de 2% no total de internações entre janeiro e outubro do ano passado. 

E que a taxa de ocupação de leitos dos hospitais associados caiu de 77,8%" para 66,5%. "Isso também significa redução de despesas para as operadoras", diz o órgão no ofício enviado à ANS.

BOLETO 3  

A ANS afirma que “o percentual de reajuste é determinado a partir da relação comercial entre a empresa contratante [dos planos coletivos] e a operadora” que as empresas “devem seguir regras específicas” para aplicação dos reajustes.



FOLHA DE SÃO PAULO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br