Longevidade


Comparar o velho privilegiado que pode se manter ativo e a maioria dos destituídos permite entender o declínio com a idade e a responsabilidade social em relação aos velhos, diz a economista e escritora Eliana Cardoso em texto publicado (e cuja leitura recomendamos na íntegra) no suplemento "Eu&Fim de Semana".

Ela continua: A experiência do Estado de São Paulo, onde as estatísticas são mais abundantes, é ilustrativa. A expectativa de vida varia com a renda. A duração média de vida dos paulistas aumentou 22 anos nos últimos 70 anos, mas de forma desigual entre suas regiões. Em Cidade Tiradentes, a idade média ao morrer ainda é menos de 54 anos, enquanto no bairro de Alto de Pinheiros chega a mais de 79 anos de vida.

A fonte mais importante de rendimentos dos idosos são as aposentadorias e pensões. Enquanto 80 % das pessoas entre 65 e 74 anos recebem aposentadoria ou pensão (seja como única fonte de renda, seja combinada com outras fontes de rendimento), esse percentual sobe para 89 % das pessoas com mais de 75 anos. A renda média da população acima de 65 anos de idade é 40% mais alta do que a renda média da população entre 14 e 64 anos de idade.

 

A discrepância é ainda maior entra os economicamente ativos. A renda média dos idosos economicamente ativos é mais do dobro da renda média da população economicamente ativa entre 14 e 64 anos.



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