O
processo de reabertura de São Paulo acontecerá de forma estratégica a partir do
dia 11 de maio, segundo anunciou o governador João Doria (PSDB) em coletiva de
imprensa nesta quarta (22).
Ainda
não há muitos detalhes sobre o chamado Plano São Paulo, mas sabe-se que a
equipe multidisciplinar escalada pelo governo do estado analisará dois
critérios: na área da saúde e na econômica.
Na
primeira, os protocolos adotados serão acompanhamento da disseminação do vírus,
monitoramento da capacidade do sistema de saúde – o que inclui a
disponibilidade de leitos e o uso de testes rápidos – e a comparação com
diferentes cenários de evolução do vírus
Já
na segunda, cada setor terá seu protocolo. "Vamos priorizar setores de
maior vulnerabilidade e menor risco", disse Patricia Ellen, secretária do
Desenvolvimento Econômico.
De acordo com Ellen, estes seriam comércio, economia
criativa e cultura e turismo.
Segundo
Doria, mais detalhes sobre o afrouxamento do isolamento social serão anunciados
no dia 8 de maio.
Por isso, ainda não existe uma data cravada para o fim da
quarentena em sua totalidade.
O Plano afetará diretamente a vida dos paulistas, visto que ditará o
rumo que saúde e economia andarão.
Os demais estados brasileiros também
sentirão o impacto, visto que São Paulo representa 34% da produção industrial
do País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
VALOR ECONÔMICO