O mercado paulistano
de locação de escritórios comerciais de alto padrão começou o ano aquecido, de
acordo com a presidente da Cushman & Wakefield para a América do Sul,
Celina Antunes. "Tivemos um dezembro agitadíssimo em relação a fechamento
de contratos. O mês de janeiro também está super quente na busca de espaços
pelas empresas. A palavra expansão voltou para a pauta de locação de
escritórios", conta a executiva.
Levantamento da
Cushman aponta que o mercado paulistano fechou 2018 com taxa de vacância de
21,5%, abaixo do indicador de 24,5% registrado no fim do ano
anterior. Mesmo assim, o preço médio mensal pedido por metro quadrado
ficou em R$ 89,07, no quarto trimestre de 2018, 7% abaixo dos R$ 95,79 no mesmo
período do ano anterior. Segundo a representante da Cushman, são esperados
aumentos para as absorções bruta e líquida, e há expectativa de queda de cinco
pontos percentuais na taxa de vacância. O preço médio de aluguel pedido tende a
se estabilizar neste ano.
Quanto ao
Rio, a executiva avalia que serão necessários mais dois
anos para que o mercado carioca de escritórios comece a melhorar. A recuperação
desse mercado tem se mostrado mais lenta do que se esperava, e a vacância deve
continuar elevada. No fim do ano passado, a vacância de escritórios estava em
40,2% no Rio, ante 41,1% no fim de 2017.
O preço médio pedido
por metro quadrado caiu 4,2%, para R$ 107,01. Na comparação com o momento de
início das quedas, em 2015, a desvalorização acumulada os valores pedidos por
metro quadrado locado é de 18,8%. Pesquisa da Cushman aponta que há previsão de
entrega de apenas um empreendimento, em 2019, no Rio.
Em outro texto, o
mesmo jornal registra que a tendência ainda frágil de recuperação do
mercado carioca de locação de escritórios de alto padrão se confirmou no fim de
2018. A taxa de vacância - metragem disponível para aluguel em relação ao
estoque total - fechou o último trimestre do ano passado em queda no Rio de
Janeiro: 39,6%, contra 40,1% no período de julho a setembro. Foi o segundo
trimestre consecutivo de queda depois de um longo período de elevação da
vacância iniciado em 2013.
O valor médio pedido
pelos locadores, no entanto, permaneceu congelado durante quase todo o ano
passado, uma vez que o percentual de imóveis não alugados permanece alto.
"O mercado do Rio de Janeiro terminou o ano com absorção líquida
positiva", destaca Eduardo Cardinali, consultoria imobiliária Newmark
Grubb, numa referência ao aumento da metragem quadrada ocupada em relação a
2017. "Isso mostra recuperação". Levantamento da consultoria indica
que a absorção líquida totalizou 71 mil metros quadrados no ano passado.
VALOR ECONÔMICO