Investidores institucionais no mundo desejam uma gestão mais ativa nas ações


Investidores institucionais no Mundo se preparam para abraçar estratégias de investimento combinando gestão mais ativa com alocações alternativas. A motivação por trás disso é a baixa rentabilidade resultante da queda dos juros.

Cerca de 25% dos maiores fundos de pensão  e seguradoras do Mundo se dizem dispostos a adotar uma gestão mais ativa na renda variável, mostra sondagem feita pela BlackRock, entre 224 investidores responsáveis por US$ 7,4 trilhões. Apenas 15%, ao contrário, estão se tornando mais passivas, enquanto 60% não preveem qualquer mudança.

Os resultados da sondagem são um incentivo para os gestores ativos de investimentos, cujo modelo vem sendo criticado há anos por fundos passivos de baixo custo referenciados a índices e que prometem retornos iguais ou melhores. “Existe hoje um desejo muito mais forte de ao menos se abordar o papel da gestão ativa de carteiras”, disse Edwin Comway, diretor mundial da Divisão de Clientes Institucionais da BlackRock. No entendimento dele, as avaliações com preços elevados para as ações, ao mesmo tempo em que a preocupação com a volatilidade, estão fazendo com que algumas gestoras de ativos examinem os méritos do modelo tradicional de garimpo de papéis”.

A América Latina é a região que mais tende a se beneficiar do aumento dos fluxos na direção da gestão ativa, refletindo o interesse renovado pelos mercados emergentes. Mas os investidores de modo geral mostram cautela, especialmente em relação às ações. Enfim, desejam gestão ativa, mas não a qualquer preço. 



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