Em editorial, o jornal lista uma
série de efeitos positivos da recuperação da economia brasileira, como o
aumento da arrecadação e as consequências disso para as contas públicas, mas
chama a atenção também para o avanço das despesas obrigatórias, suficiente para
ocasionar o déficit primário.
Em 2008, essas despesas corresponderiam a 74,2% da receita líquida. Em
2016 essa proporção chegou a 101,3% e nos últimos 12 meses já subiu para 104%.
Depois de apresentar vários outros números mostrando a gravidade da situação
fiscal do País, o jornal conclui que “sem reformas, é fácil prever o desastre”.
O Estado de S. Paulo