INSS


Para tentar sensibilizar os parlamentares sobre a importância da aprovação da medida provisória 871, que ficou mais conhecida como MP de combate a fraudes, o presidente do INSS, Renato Vieira, corre para mostrar os resultados apurados nos últimos quatro meses com a vigência da medida e tentar impedir que iniciativas que proporcionaram ganham de produtividade sejam canceladas. A MP 871 precisa ser aprovada até o início de junho pelo Congresso Nacional ou perde a validade.

 

Em 12 meses, o governo projetava que as ações com combate às irregularidades previstas no texto da MP gerariam uma economia de R$ 9,8 bilhões aos cofres públicos. Além disso, o texto visava reduzir o estoque de análise de processos de benefícios concedidos com indício de irregularidades.

 

Em entrevista, Vieira ressaltou que, com a MP, a média mensal de processamento de pedidos analisados pelo INSS saltou de 11.750, em 2017, para 161.264 em 2019. "Isso foi possível graças a simplificação dos processos e desburocratização", afirmou Vieira. O tempo de espera desde a apresentação do requerimento do benefício até o despacho do INSS. conforme o presidente do INSS, caiu de 148 para 116 dias.

 

"Ainda está muito distante do que pretendemos. Pretendemos ainda em 2019, com implementação integral da MP, baixarmos para abaixo dos 45 dias", contou.

 

Segundo Vieira, o governo já teve R$ 10 milhões de economia apenas pelo fato deixar de enviar cartas para os segurados informando, por exemplo, sobre suspensão de pagamento por algum indício de irregularidade. 

 

Fonte: VALOR ECONÔMICO



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