Setor de serviços está 14,7% abaixo do nível
pré-pandemia, diz indicador do Santander.
Comércio cresceu
2,3% em relação a junho, quarta alta consecutiva e melhor patamar desde outubro
de 2020.
Um dos mais
impactados pela pandemia de Covid-19, o setor de serviços cresceu 12,5% em
julho em relação ao mês anterior, segundo indicador IGet, elaborado pelo
Santander em parceria com a Getnet obtido pela Folha.
O segmento, no
entanto, ainda está 14,7% abaixo do nível registrado antes da crise sanitária.
"O setor [de
serviços] está estreitamente associado à recuperação da mobilidade, já que não
conseguiu se adaptar às medidas de isolamento social", afirma o economista
do Santander, Lucas Maynard.
Segundo o analista,
o segmento deve se recuperar após o retorno integral das atividades, caso o
vírus seja superado. Maynard pondera que a evolução deverá acompanhar o avanço da imunização no país.
Em julho, de acordo
com o indicador, o comércio cresceu 2,3% em relação a junho.
Esta foi a quarta alta consecutiva e é o melhor patamar desde outubro de 2020.
O resultado foi
puxado por vestuário, com elevação de 10,8% no mês e de 49,4% em 12 meses.
O segmento teve queda
acentuada no ano passado, especialmente nos meses mais agudos da crise.
Em
abril, quando alcançou seu menor nível, as lojas de roupas registraram queda de
74,5%.
FOLHA DE SÃO PAULO