As
empresas brasileiras com ações negociadas na B3 estão aprendendo a lidar com
uma nova realidade: o número crescente de acionistas pessoas físicas.
O total
de investidores que investe diretamente (não via fundos) nesse segmento dobrou
em 2019, chegando a 1,68 milhão.
Essas pessoas físicas foram
levadas à Bolsa pela necessidade de buscar maior retorno em suas aplicações, em
um ambiente de baixa taxa de juros – a Selic terminou 2019 em 4,5% ao ano.
Em
função disso, algumas empresas já identificaram um aumento, embora
ainda tímido, da participação das pessoas físicas nas teleconferências de
resultados e outros eventos corporativos.
É um desafio para as
empresas lidarem com um número maior de acionistas, mas o trabalho de
educação financeira desenvolvido por diferentes corretoras e casas de análise
ajuda no processo de informar o investidor.
Uma das ações da empresa para
melhor entender esse público é saber a fatia que investe no longo prazo e a que
busca ganho no curto prazo.
ANCEP