De acordo
com o IBGE, o Brasil ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, o que significa
um crescimento desse contingente de 18% em 5 anos. Atualmente, a população
acima de 60 anos representa mais de 30 milhões de pessoas.
A longevidade
representa um campo fértil para o empreendedorismo.
Investir
em um e-commerce especializado para esse público, criar um aplicativo de
transporte exclusivo para a terceira idade, desenvolver uma plataforma online
com ferramentas para cuidadores ou mesmo para recolocação de profissionais seniores
no mercado de trabalho, todas essas são possibilidades, entre muitas outras,
diante de uma tendência que se desenha tão claramente no sentido do aumento da
população idosa.
“Estamos falando de
um mercado já hoje de aproximadamente R$ 1 trilhão de renda, responsável por
20% do consumo no País”, diz a fundadora da consultoria Hype60+, Bete Marin.
Para o
professor do Centro de Empreendedorismo e Novos da FGV, Marcus Salusse, “esta é
uma tendência sociodemográfica mundial. Por isso conseguimos a demanda”.
Segundo
ele, as áreas mais promissoras para novos negócios são saúde e bem estar,
gestão financeira e mobilidade/movimento.
Pesquisa mostra que
57% dos idosos acreditam que faltam produtos e serviços voltados para a sua
idade. Entre as principais demandas citadas estão cursos, vestuário, serviços
voltados à mobilidade e ao turismo e soluções para a acessibilidade.
“Hoje essa população
é muito mais ativa e engajada. A barreira tecnológica não existe mais para a
maioria, que goza de saúde. Há um potencial de consumo enorme”, diz Salusse.
ESTADO DE SÃO PAULO