Saúde: novos produtos tentam enfrentar inflação médica


As seguradoras trarão produtos novos e mais segregados para o setor de saúde em 2019. A tentativa é de reduzir riscos e diminuir o impacto dos altos reajustes da inflação médica no preço dos produtos ofertados. Com isso, o custo tende a cair até 30% para o cliente.

Só em 2018, por exemplo, os preços cobrados nos seguros de saúde sofreram reajustes entre 15% a 25%, acompanhando a inflação médica do período. Segundo os especialistas, o movimento veio não somente pela crise econômica no País (que tirou mais de três milhões de pessoas das coberturas de saúde), como também pelos altos níveis de desperdícios e fraudes observados no setor.

De acordo com o sócio e responsável pela área de benefícios do Grupo Thinkseg, Fabrizio Ribeiro, as expectativas para 2019 trazem a visão de um mercado mais aquecido tanto por causa da retomada econômica, como também pela criação de novos produtos por parte das seguradoras.

“Uma grande massa de microempreendedores individuais (MEIs) já deram um fôlego ao setor em 2018, contratando seguros com preços mais viáveis do que os oferecidos para pessoas físicas”, explica Ribeiro, da Thinkseg.

Ele pondera, porém, que já existem “muitas operadoras estudando e criando produtos diferentes”. “Elas tornam as coberturas mais caras, como as hospitalares, como principais e combinam os pequenos riscos ambulatoriais em clínicas de serviços, como é o caso do Dr. Consulta”, acrescenta.



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