Bad no exterior e Vale arrastam Bolsa
para 6ª queda consecutiva
📊
Ibovespa: -0,5% (115.882 pontos)
💵
Dólar: +1,51% (R$ 5,40)
Depois de cinco pregões sangrando, o Ibovespa até tentou reagir, mas não
emplacou a alta e amargou mais um dia no vermelho.
O resultado está alinhado ao
recuo das bolsas internacionais.
Essa sequência de baques – que já fez o índice derreter quase 5% – só
fica atrás dos sete pregões seguidos de quedas de 2016, quando a principal
pauta era o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Lá fora, os investidores passaram o dia de olho na
reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que hoje
decidiu questões importantes sobre a política monetária do país – que, no final
das contas, ficou na mesma –, e na temporada de resultados do quarto trimestre
de 2020.
Porém, estes eram apenas dois dos pontos de tensão. Na
outra ponta está a preocupação com o avanço do coronavírus no mundo e da
vacinação lenta diante da falta de insumos para a produção do imunizante.
Aí, já sabe: pandemia em expansão e menor horizonte do
planeta voltar ao normal = pessimismo quanto ao impacto econômico do vírus.
As bolsas de Nova York encararam a maior perda
percentual diária em três meses, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tombando
2,05%, 2,57% e 2,61%, respectivamente.
Mais um dia em derrocada
Por aqui, o deslize não foi maior porque Petrobras –
que representa 10% da carteira teórica do Ibovespa – e empresas do setor
financeiro seguraram as pontas.
Destaque para a Cielo, que divulgou balanço positivo
e levou os investidores a correrem para adquirir seus papéis.
Do lado das perdas, lideraram o ranking as
exportadoras, como a Vale, que sozinha carrega 12,15% da carteira teórica do
índice.
As ações da mineradora, assim como de outras companhias do setor,
caíram diante da apreensão em torno da China, principal consumidora do minério
de ferro brasileiro.
FINANÇAS FEMININAS