Jovens pulam mais de emprego que outras gerações,
afirma estudo.
Segundo plataforma
Gupy, geração Z permanece em uma mesma empresa por nove meses.
Integrantes da geração Z mudam mais de emprego do que a
média dos profissionais no Brasil, indica levantamento inédito da Gupy, plataforma de recrutamento mais acessada
no país.
Jovens entre 18 e 24 anos ficam cerca de nove meses em uma empresa,
contra dois anos em média de permanência de todas as gerações anteriores quando
consideradas em conjunto.
De acordo com o estudo, que ouviu funcionários de
empresas que utilizam a plataforma Gupy Clima & Engajamento, a alta
rotatividade da geração nascida entre 1995 e 2010 impacta as finanças das
corporações.
A gerente da área de carreiras do Insper, Tatiana Angelotto, diz
que um dos motivos para as empresas tentarem reter esse público é o alto valor
investido no desenvolvimento dos jovens talentos.
Na visão de Guilherme Dias, cofundador da Gupy, as
corporações precisam entregar mais desafios e mobilidade interna para manter os
jovens.
"Gerações anteriores preferem mais estabilidade na carreira, ao
contrário da geração Z. Eles não querem fazer a mesma coisa por muito
tempo", afirma.
Conforme
os dados do levantamento, feito com respostas coletadas no período entre
janeiro de 2022 e dezembro de 2023, o setor que mais apresenta turnover
voluntário entre os jovens é o de tecnologia, com 7% de desligamentos; varejo e
atacado têm 4,6% de pedidos de demissão.
Depois aparecem a indústria (2,7%) e o
agronegócio (2,2%).
FOLHA DE SÃO PAULO