A
substituição dos cinco diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica) até o fim deste ano gera receio de sub-representação em entidades
empresariais.
Dois
membros da nova diretoria foram nomeados e aguardam aprovação do Senado. Até
agosto, vence o mandato dos outros três.
“Os
diretores devem ter perfil técnico. Quem não tem estofo fica vulnerável e
sujeito a pressões políticas”, diz Edvaldo Santana, ex-diretor da Aneel, hoje
na Abrace (associação de consumidores livres).
receio é
que a agência vire um feudo de executivos ligados a uma parcela do MDB no
Senado, afirma outro presidente de associação do setor, sob condição de
anonimato.
As
decisões da Aneel são tomadas coletivamente pelos cinco diretores, que precisam
equilibrar os interesses de consumidores e de empresas, segundo Claudio Sales,
presidente do Instituto Acende Brasil.
FOLHA DE SÃO PAULO