Na tentativa de aliviar seu déficit, uma das opções estudadas pela
Postalis é solicitar à Previc, órgão que supervisiona os fundos de pensão, a
permissão para criar um fundo exclusivo concentrando seus ativos podres. O
fundo dos profissionais dos Correios vem tentando se livrar desses papéis já
lançados como prejuízo, mas a proposta recebida pela entidade até agora foi de
apenas 4% do valor total investido, afirmou o presidente da entidade, André
Motta.
Segundo o último relatório anual da Postalis, o montante hoje
provisionado (previsão de calote) é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão,
considerando o valor investindo pelo fundo. A legislação não permite, por isso
teremos que conversar com a Previc sobre a criação de um Fundo de Investimento
em Direitos Creditórios (FIDC) do tipo não padronizado
O Globo