A partir desta terça-feira
(16), em Washington/EUA, o presidente do POSTALIS - Instituto de Previdência
Complementar (fundo de pensão dos Correios), André Luís Carvalho da Motta e
Silva e o diretor de investimentos, Christian Perillier Schneider, terão uma
série de encontros com autoridades americanas para apresentar a situação do
fundo de pensão em decorrência da atuação do BNY Mellon como
administrador fiduciário da entidade. O Postalis acusa o banco de gerar
um prejuízo, hoje calculado em cerca de US$ 1,5 bilhão de dólares, aos
trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas dos Correios.
André Motta e Christian
Schneider lideram uma delegação composta pelo deputado federal Evandro Roman
(PSD/PR), pelo Vice-Presidente de Finanças e Controles Internos dos Correios,
Francisco Arsênio de Mello Esquefe e por representantes de sindicatos e
entidades representativas dos participantes do Instituto. (FENTECT / FINDECT)
A comitiva participará, ao
longo desta semana, de diversas reuniões, apresentações e entrevistas com
advogados, membros dos poderes Legislativo e Executivo americano, além de
funcionários do Departamento de Estado e do Tesouro daquele país. A delegação
pretende sensibilizar os congressistas norte-americanos quanto à
responsabilidade do banco BNY Mellon no prejuízo causado por sua filial no
Brasil. Nos Estados Unidos, o BNY Mellon já foi condenado a devolver US$ 700
milhões por prejuízos aos cidadãos americanos. Aqui, várias ações correm na
Justiça sem desfecho.
Na sua chegada a Washington, o presidente do Postalis declarou que “o
BNY Mellon deve ser responsabilizado pelo seu papel na crise dos fundos de
pensão brasileiros. O Brasil é um aliado estratégico dos Estados Unidos
no Hemisfério Ocidental e os americanos não devem tolerar o comportamento
predatório das suas instituições financeiras, tais como fez o Mellon em meu
país”.
Postalis