O
conceito de “microaposentadoria” tem ganhado espaço entre a geração Z e essa
escolha (fazendo o devido recorte de classe) reflete um problema estrutural.
O modelo de trabalho que prometia estabilidade e
segurança financeira está se tornando insustentável.
Os mais jovens cresceram
vendo seus pais e avós trabalharem até a exaustão, sem conseguir se aposentar
de verdade.
Agora que o custo de vida só aumenta e os
índices de burnout batem recordes, a solução encontrada foi fazer pausas ao
longo da carreira.
Enquanto os mais jovens tentam redesenhar sua
relação com o trabalho, o mercado segue insistindo no velho modelo. Não é sobre
querer trabalhar menos, mas sobre não aceitar um futuro que nunca chega.
Se o trabalho árduo já não garante estabilidade,
segurança e bem-estar, por que continuar repetindo a mesma lógica?
Recrutadores conseguem identificar 'reclamões' com apenas uma
pergunta
Tome muito cuidado ao responder perguntas sobre seu emprego
anterior, pois elas podem te eliminar do processo seletivo.
David Royce, empreendedor com anos de experiência na construção
de empresas, desenvolveu um olhar atento para identificar candidatos que podem
impactar negativamente a cultura organizacional de suas empresas.
Em suas entrevistas, ele percebeu que um dos maiores sinais de
alerta é a forma como um candidato fala sobre seus empregadores anteriores.
Se a ênfase estiver nas críticas sem oferecer soluções, isso
pode indicar um padrão de comportamento problemático.
As informações foram retiradas de CNBC Make It.
Uma pergunta é a chave de tudo
Royce tem uma pergunta-chave para avaliar essa questão: “como
você poderia ter mudado essa situação negativa?”.
Ao ouvir relatos sobre desafios no ambiente de trabalho ele
busca entender se o candidato tem uma abordagem construtiva ou apenas um
comportamento reativo.
Para ele, o mais importante não é a crítica em si, mas a
capacidade de sugerir melhorias.
Essa postura reflete um princípio fundamental da gestão de
equipes: a mentalidade proativa e positiva é essencial para manter talentos de
alto desempenho.
Como Royce destaca, “o principal motivo que faz com que os
melhores profissionais deixem uma empresa são os colegas medíocres”.
Quando um time está cercado por pessoas que apenas reclamam e
não buscam soluções, isso pode comprometer a cultura organizacional e afastar
os talentos mais valiosos.
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