“A CEDAE
e PRECE vêm prestar esclarecimentos a respeito de informações inverídicas na
matéria publicada no jornal O GLOBO, edição de 17/07/2017, página 03, sob o
título Saindo pelo ladrão.
NÃO É
VERDADE: A informação que cita rombo de R$ 2 bilhões nos planos de pensão da
PRECE é absolutamente inverídica.
A
VERDADE: Somente dois dos quatro planos de previdência da entidade apresentam
déficit – nunca nos valores sustentados pela matéria jornalística – situação
possível de ser experimentada por entidades de previdência e que possui
previsão legal para a sua recuperação, por meio de planos de equacionamento, o
que, cabe ressaltar, vem sendo feito pela atual administração da PRECE e da
CEDAE.
NÃO É
VERDADE: O comentário formulado no infográfico da matéria, que afirma que desde
2007 a PRECE e a CEDAE contam com indicações políticas é absolutamente
inverídico.
A
VERDADE: Neste período, a CEDAE e a PRECE passaram por duas administrações,
2007 a 2014 e 2015 até a presente data. Tanto na administração 2007/2014,
quando houve uma mudança nos administradores da CEDAE e da PRECE, quanto
na administração de 2015 até presente data, não houve absolutamente quaisquer
indicações de cunho político. Destaque-se, portanto, que, a partir do ano de
2007, as nomeações de cargos de ambas as entidades, CEDAE e PRECE, foram
realizadas por critérios técnicos e de mercado. Cabe ainda informar que na
administração a partir de 2015 houve uma reformulação do corpo diretor de ambas
as entidades, sempre observando os critérios de capacidade de gestão e
conhecimento técnico.
NÃO É
VERDADE: A matéria cita, de forma irresponsável, que o ex-deputado Federal
Eduardo Cunha tem influência nas indicações de diretores da CEDAE e PRECE há 15
anos e que “o esquema se sofisticou”, mais uma inverdade.
A
VERDADE: A CEDAE ratifica que desde 2007 não existe absolutamente qualquer
interferência política ou indicações para cargos de diretoria que não sejam unicamente
revestidos de caráter técnico e profissional, portanto a informação na matéria
do jornal é absolutamente inverídica.
NÃO É
VERDADE: O texto complementar da matéria intitulado “A escola do crime” na
PRECE traz uma série de informações, dados e números absolutamente inverídicos.
Afirmar que a partir do ano de 2007, o patrimônio da PRECE passou a ser
dilapidado com a compra de papéis podres, superfaturamentos, e investimentos
incompatíveis com a realidade do fundo, é uma afirmação que ultrapassa o limite
do desconhecimento da matéria publicada.
A
VERDADE: As gestões de 2007/14 e a de 2015 até presente data, tanto da CEDAE
como da PRECE, criaram, implantaram e vem modernizando uma Política de
Investimentos, até então inexistente, de forma rígida quanto à qualidade de
quaisquer investimentos e aquisições de títulos, determinando que
prioritariamente sejam adquiridos títulos públicos federais e ativos de
baixíssimo risco de crédito. Essa política prevê, ainda, a vedação de
aquisições em participações de empresas.
NÃO É
VERDADE: A informação que existe convênio para cessão de pessoas entre a Caixa
Econômica Federal, a PRECE e a CEDAE.
A
VERDADE: Não existe e nunca existiu convênio entre a Cedae e a Caixa para a
cessão de empregados. Os Entes Públicos sejam eles federais, estaduais ou
municipais, podem ceder empregados entre si, tendo amparo legal para tanto.
No que
tange à afirmação de que as operações suspeitas e de má gestão do fundo, até o
ano de 2006, foram e ainda são alvo de investigação da Polícia Federal,
Ministério Público Federal (MPF) e Comissão de Valores Mobiliáros (CVM) há pelo
menos uma década, podem até estar ocorrendo, mas de qualquer forma, a própria
PRECE abriu Processo, a partir do ano de 2007, contra todos os Dirigentes
e Conselheiros, sejam eles indicados ou eleitos, que administraram o fundo
naquele período, pelos desmandos ocorridos.
Importante
também ressaltar que os aumentos de déficits originados tanto pela má gestão,
como pela alocação de ativos até 2006 provocaram impactos nos resultados dos
planos a partir de 2007, uma vez que os efeitos daquelas aquisições inadequadas
se repercutiram ao longo desses anos, ainda que os atuais gestores tenham
adotado todas as providências jurídicas e administrativas possíveis para
reverter os atos praticados até 2006.
Desta forma, CEDAE e PRECE consideram fundamental que A VERDADE dos
esclarecimentos aqui prestados sejam amplamente divulgados para eliminar
quaisquer impressões incorretas que possam ter surgido em razão das diversas
inconsistências de informações e datas contidas na matéria citada.
Prece