Em dia instável, Bolsa vira de última hora acompanhando NY.
Ibovespa: +0,31% (97.293 pontos)
Dólar: +1,26% (R$ 5,46)
Resumo:
- Ibovespa
patina, mas alta de última hora nas bolsas de Nova York ajudam a virar o
jogo;
- apesar
da leve alta, baixo volume de negociações aponta que o dia foi de cautela
entre os investidores;
- nova
onda de coronavírus segue preocupando mercado financeiro da Europa e EUA;
- Banco
Central divulga ata da última reunião e mercado entende que Selic deve
ficar em 2% a.a. por bastante tempo.
Depois
de um dia de instabilidade, a Bolsa conseguiu se reerguer ao final da tarde,
encerrando o pregão desta terça-feira (22) em alta.
O
tom das movimentações foi de cautela, visto que as preocupações dos últimos
dias segue em alta.
Na Europa e nos Estados Unidos, continua a preocupação com
uma nova onda do coronavírus e os impactos da pandemia nas economias ainda é
pujante.
Para
que se tenha ideia, nos EUA, os números de novos casos em 24 horas estão no
maior patamar das últimas duas semanas.
O presidente do Federal Reserve (ou
Fed, o banco central estadunidense), Jerome Powell, afirmou que a economia do
país ainda tem um futuro “altamente incerto”, mas reforçou que a autoridade irá
dar apoio o tempo que for necessário.
No
cenário interno, o investidor segue de olho na questão fiscal – e se o governo
conseguirá controlá-la.
A timidez foi tamanha que o volume negociado no dia foi
de apenas R$ 15 bilhões – para comparação, ontem foi de R$ 21,4 bilhões.
O
Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a ata da reunião
que aconteceu na última quarta-feira (16), afirmando que há pouco espaço para
corte de juros – caso aconteça – já que cortar muito abaixo dos atuais 2% ao
ano poderia ser arriscado demais.
FINANÇAS FEMININAS