A pauta defendida pelos multipatrocinados junto à
Previc.
Entre as demandas levadas
pelos representantes de 10 fundos de pensão multipatrocinados a uma reunião com
a direção da Previc, na semana passada, está a necessidade de tornar a
previdência complementar fechada mais atrativa, mediante a oferta de educação
financeira e de incentivos tributários e redução da "taxação"
( termo utilizado pelo site da autarquia ) paga pelos
participantes
Os representantes das EFPCs
multipatrocinadas chamaram a atenção também para a necessidade de revisão
normativa, a fim de reduzir excesso de burocracia; ao lado da aplicação de fato
da gestão baseada em risco, onde a fiscalização punitiva possa dar lugar a
ações de orientação e controle ao longo do processo.
Pediram também maior liberdade
para poderem desenvolver a sua estratégia comercial eficaz, ao mesmo
tempo em que deixaram sugestão no sentido de que a PREVIC ofereça um
workshop às EFPC multipatrocinadas sobre as principais atualizações de
regramentos e diretrizes para o segmento, buscando, assim, o aperfeiçoamento de
gestores e a oferta padronizada de atendimento qualificado aos participantes e
assistidos.
Segundo Ricardo Pena,
diretor- superintendente da PREVIC, essa ação busca maior aproximação com
as EFPC.
“Às vezes, o que impede um plano previdenciário de crescer e ganhar
escala pode ser o excesso de exigências burocráticas ou obstáculos
operacionais.
O nosso papel aqui na PREVIC é, respeitando os normativos
estabelecidos, ajudar o segmento a se tornar cada vez mais atrativo.
Nesse
sentido, estamos criando, também, a Comissão de Fomento da Previdência
Complementar que, com a participação ativa dos fundos de pensão e os atores do
sistema, vai nos ajudar a identificar as dificuldades, mapear potencialidades das
EFPC e propor medidas de aperfeiçoamento”.
PREVIC