Com
a expectativa cada vez maior de que a reforma da Previdência seja aprovada, a
procura por fundos de aposentadorias complementares vem crescendo
significativamente.
Pesquisa da Economática mostra que o patrimônio líquido de
33 gestoras que oferecem planos privados cresceu R$ 363 bilhões entre 2016 e
junho de 2019.
Nos últimos 12 anos, o valor investido nesses fundos passou de
R$ 94 bilhões para R$ 852 bilhões, uma alta de mais de 800%.
No entanto, a
queda na taxa básica de juros (Selic), hoje em 6% ao ano, vai exigir uma gestão
extremamente profissional para que os planos consigam atingir a meta atuarial,
necessária para garantir um futuro melhor aos poupadores.
A referência é em relação à
previdência aberta, mas em certos momentos parece dirigir-se também à
fechada.
Todo
o cuidado será pouco, pois o Banco Central (BC) reduziu a taxa básica de juros
(Selic) para 6% ao ano, o menor patamar desde início do regime de metas de
inflação. E ainda há espaço para mais cortes.
A medida, no entanto, deve
prejudicar os fundos de previdência de servidores públicos, além de colocar a
gestão dos fundos privados em risco, segundo o economista Renato Follador.
“Todos os fundos terão o desafio adicional de buscar rentabilidade maior em um
cenário de juros muito baixos”, explica.
“A
tendência é de que os juros caiam mais ainda, o que aumenta a responsabilidade
dos gestores dos fundos. Todos terão que tomar mais riscos, e isso significa
aplicar em ações, em fundos multimercado, em outros ativos”, sustenta.
“O
caminho é a previdência privada, mas a gestão vai ficar mais complexa, porque
os fundos deixarão de aplicar em títulos públicos”, afirma Follador.
Segundo o
especialista, a Bolsa de Valores é um ótima opçãop em 2019. “O que deixar de
ganhar tanto com títulos públicos, ganhará no mercado de ações”, aposta.
Todo
o cuidado será pouco, pois o Banco Central (BC) reduziu a taxa básica de juros
(Selic) para 6% ao ano, o menor patamar desde início do regime de metas de
inflação.
E ainda há espaço para mais cortes. A medida, no entanto, deve
prejudicar os fundos de previdência de servidores públicos, além de colocar a
gestão dos fundos privados em risco, segundo o economista Renato Follador.
“Todos os fundos terão o desafio adicional de buscar rentabilidade maior em um
cenário de juros muito baixos”, explica.
VALOR ECONÔMICO