O Indicador de Situação Previdenciária da
Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda apontou os regimes próprios
de previdência do estado de Santa Catarina como os com melhor desempenho dentro
dos critérios de avaliação. O ranking engloba critérios relativos à
conformidade, equilíbrio e transparência, entre eles aplicações financeiras de
acordo com Resolução do Conselho Monetário Nacional, caráter contributivo,
equilíbrio financeiro e atuarial, regras de concessão, cálculo e reajustamento
de benefícios, comprometimento e solvência atuarial, endividamento
previdenciário, entre outros.
O indicador foi
apurado em 31 de outubro de 2017, individualmente para cada ente da federação
que possui RPPS. Segundo a Secretaria de previdência, o ranking é “uma
ferramenta que tem por objetivo dar maior visibilidade à situação
previdenciária dos RPPS dos estados, Distrito Federal e municípios, fornecer
critérios objetivos de comparação e maior controle social, contribuindo assim
para a melhoria da gestão previdenciária”. Santa Catarina possui 70 RPPS e
obteve uma nota média de 0,765 dentro dos critérios do indicador. Na sequência
está o estado do Mato Grosso, com 105 regimes próprios e pontuação de 0,761. O
Acre aparece em terceiro lugar, com dois RPPS e 0,759 pontos dentro dos
critérios de avaliação.
Os resultados do
indicador foram incorporadas ao histórico do regimes próprios, que visa
comparar a evolução nas diferentes apurações, e na análise sobre os impactos da
concessão judicial do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP). Segundo
o subsecretário dos Regimes Próprios, Narlon Gutierre Nogueira, um problema que
tem sido enfrentado são os entes que deixam de cumprir aquilo que a legislação
estabelece e buscam uma liminar no Judiciário para a emissão do CRP. “O
resultado do Indicador mostra de forma muito clara − até mais evidente do que
imaginávamos − como a obtenção do CRP judicial, especialmente naquelas decisões
que afastam o cumprimento de todas as exigências legais, é prejudicial à gestão
dos RPPS, colocando em risco a sua sustentabilidade futura”, diz Gutierre em
comunicado.
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