Analisando
os dados, é possível calcular a volatilidade dos retornos anuais do Plano de
Benefícios (3,39%) e observar que é inferior à dos Planos de Contribuição
Definida – CD das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPCs
(4,31%), assim como da média das Entidades Abertas – EAPCs (5,71%).
Apesar
de apresentar menor volatilidade que os Planos CDs das EFPCs e a média das
EAPCs, a rentabilidade nominal média anual do Plano de Benefícios,
entre 2014 e 2021, foi de 10,18%, contra 9,74% dos Planos CD das EFPCs e 8,20%
das EAPCs.
Ou seja, foi possível à Fundação obter maior retorno
com menor risco comparativamente aos Planos CDs dos fundos de pensão e à média
da previdência aberta.
Caso
a comparação seja feita com o CDI ou Poupança, a diferença de rentabilidade
fica tão ou mais favorável à Fundação, pois o CDI apresentou retorno anual
médio de 8,37% e a Poupança de 5,50% no período.
Sendo assim, a gestão dos
recursos do Plano de Benefícios JusMP-Prev vem apresentando, na média, retornos
superiores tanto àqueles obtidos pelos Planos CD dos fundos de pensão, quanto
em relação à previdência aberta e ao CDI, além de apresentar menor
variabilidade (volatilidade) nos resultados, algo bastante desejado por
qualquer investidor.
Em
resumo, o cenário recente não tem sido bom para as aplicações financeiras em
geral.
No entanto, na gestão de investimentos de longo prazo é preciso
estar preparado para isso e tomar as medidas cabíveis para preservar níveis
prudenciais de risco, sem abandonar os objetivos principais da formação da
poupança previdenciária, que é o caso específico da Funpresp-Jud.
A Fundação está tomando todas as
medidas possíveis e necessárias para atravessar os desafios que se apresentam
no curto prazo, ao mesmo tempo que se mantém firme no propósito de entregar o
melhor resultado possível para o seu mandato, que é de longo prazo.