Retorno
sobe e ultrapassa 15%
Com a elevação da Selic para 12,75% ao ano e a possibilidade de
novas altas até o fim do ciclo, a rentabilidade oferecida por Certificados de
Depósito Bancário (CDBs) prefixados teve que subir muito além da taxa básica de
juros para que a rentabilidade não ficasse rapidamente defasada.
É o que mostra um levantamento feito pela Quantum Finance, empresa
de soluções para o mercado financeiro, a pedido do InfoMoney.
Entre 9 e 20 de
maio, papéis com vencimento em seis meses, por exemplo, eram os que ofereciam a
maior taxa máxima, de 15,38% ao ano.
O percentual está acima dos 13,62% ao ano
vistos no levantamento anterior, entre os dias 24 de abril e 6 de maio.
Destaque também para os CDBs prefixados com vencimento em dois
anos.
Na última quinzena, o retorno máximo bruto entregue era de 14,85% ao ano,
em um papel emitido pela BRK Financeira. Trata-se de um percentual superior aos
13,72% ao ano da quinzena anterior.
Papéis com retorno atrelado ao CDI, por sua vez, ofereciam juros
brutos de até, no máximo, 116% do CDI.
VALOR