Com a longevidade número de cuidadores de idosos dobra em 10 anos
A extensão da longevidade mexe com a oferta e a demanda no mercado
de trabalho e a mexida não é, como muitos dirigentes de entidades fechadas
poderiam pensar, através da contratação de um maior número de 50 e 60+ pelas
empresas.
A mudança está acontecendo nos lares. É que, enquanto o
grupo de empregadas domésticas não cresce, praticamente dobrou na última
década o contingente de cuidadores pessoais dedicados a idosos e pessoas com
deficiência em domicílio.
Com base na Pnad Contínua, do IBGE, descobre-se que, de um total
de 5,9 milhões de ocupados em serviços domésticos, 21% (ou 1,24 milhão) eram
cuidadores no fim do ano passado. Dez anos antes seu número era de 13,9%.
Mas
num ponto nada mudou: o serviço continua sendo feito na grande maioria das
vezes por mulheres negras em condições informais.
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