Depois, precisam
"limpar a faixa" (muitas pessoas assistem à TV pública pela
parabólica) e criar os projetos de engenharia para construir a rede privativa
do governo e implementar conectividade do Norte do país, duas obrigações
impostas pelo edital.
A expectativa do governo é arrecadar, no
máximo, R$ 9 bilhões com o leilão em todas as faixas de frequência.
Elas foram
avaliadas em R$ 49 bilhões pela Anatel, mas o edital impôs investimentos
obrigatórios (cerca de R$ 40 bilhões) para até os próximos 20 anos, que serão
descontados do preço das licenças. A diferença entrará no caixa do Tesouro.
Claro, Vivo e Tim vencem leilão das principais
faixas do 5G
Frequência
de 3,5 GHz é considerada filé mignon da nova tecnologia de redes móveis
As maiores operadoras de telefonia móvel do país,
Claro, Vivo e Tim, arremataram as principais faixas do leilão de 5G realizado nesta quinta-feira (4)
pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
O certame confirmou a expectativa de que as
operadoras de grande porte ficariam com as frequências de 3,5 GHz (gigahertz),
o chamado "filé mignon" do 5G com cobertura nacional, faixa que
permitirá velocidades até cem vezes mais rápidas que as do 4G.
Essa frequência foi separada em quatro lotes, um deles não
recebeu proposta. A expectativa na Anatel é de que 80% das frequências sejam
leiloadas, o que levaria a agência a, futuramente, realizar uma nova rodada de
leilões com as sobras.
A Claro arrematou o primeiro lote por R$ 338 milhões.
A oferta
da Vivo para a segunda fatia foi de R$ 420 milhões. A Tim, por sua vez, venceu
o terceiro lote por R$ 351 milhões.
Na frequência de 700 MHz (megahertz), que permite ampliação das redes de 4G, o primeiro lote marcou a entrada do fundo Patria na
telefonia.
Ele arrematou a frequência de 700 MHz com cobertura nacional,
oferecendo lance de R$ 1,4 bilhão, com ágio de 805,8%.