O
investimento-anjo, feito por pessoas físicas em startups, cresceu foi
responsável por levar R$ 984 milhões às companhias novatas de tecnologia
brasileiras. O dado, que aponta um avanço de 16% ano, foi divulgado nesta
quarta (22) pela Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que reúne
esses investidores. Em 2016, o crescimento foi de 9%.
Também
houve aumento de 16% na quantidade de investidores que fazem esse tipo de
aplicação. São Segundo a Anjos do Brasil, 615 investidores do tipo no
Brasil. Em média, cada um investe por ano R$ 129 mil. A organização
aponta que mulheres representam apenas 10,1% desse grupo de investidores.
Cássio
Spina, presidente da organização, atribuiu em nota o crescimento a maior
segurança jurídica para quem investe nas startups que foi garantida por lei que
entrou em vigor no ano passado d diminuiu os riscos de quem aplica recursos em
startups, o que passou a afetar o setor no ano passado.
Antes, o
investidor-anjo era considerado sócio da companhia e poderia ter de arcar com
dívidas trabalhistas ou tributárias das empresas, caso elas não tivessem
sucesso. Agora, ele fica fora da gestão da companhia, mas não compromete seu
patrimônio em caso de insucesso das empresas, o que é comum em negócios
iniciantes.
FOLHA DE SÃO PAULO