Amigos e familiares
se despedem do escritor e jornalista Artur Xexéo.
Senadores apresentam ao STF uma notícia-crime
com pedido de investigação sobre Jair Bolsonaro no escândalo da Covaxin.
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Adeus a Xexéo
Foi enterrado ontem
o corpo de Artur Xexéo, escritor, dramaturgo e um dos maiores nomes
do jornalismo cultural brasileiro.
Ele morreu domingo à
noite, aos 69 anos, dois dias depois de sofrer uma parada
cardiorrespiratória. Há duas semanas, tinha recebido diagnóstico de
linfoma.
Os
senadores Randolfe Rodrigues, Jorge Kajuru e Fabiano Contarato
apresentaram ao STF uma notícia-crime
com pedido de investigação sobre Bolsonaro no escândalo da Covaxin .
A representação se baseia no depoimento dos irmãos Miranda à CPI da Covid na
sexta – os dois disseram que o presidente sabia de indícios de corrupção na
compra da vacina indiana.
Cabe ao Supremo decidir se encaminha à
Procuradoria-Geral da República solicitação de abertura de investigação
formal sobre o caso.
Se antes
Bolsonaro dizia que não havia corrupção em seu governo, hoje ele disse que a
apoiadores que "não tem como saber o que acontece nos ministérios".
Estava comentando justamente o caso Covaxin, que entrou na mira da
CPI. Por falar na comissão, chegou ao Brasil
o empresário Carlos Wizard , suposto integrante do chamado
"gabinete paralelo", grupo que teria aconselhado o governo a tomar
medidas ineficazes no combate à pandemia.
Ele estava nos EUA desde março e vai
prestar depoimento depois de amanhã. Ao desembarcar entregou o passaporte
à PF.
Uma pesquisa
divulgada pela Universidade de Oxford mostrou que a imunidade assegurada pela
vacina da AstraZeneca pode ser
ampliada com uma 3ª dose ou com um intervalo maior entre a 1ª e a 2ª .
No esquema atual de imunização, a 3ª não está prevista. O estudo mostrou que,
for aplicada pelo menos seis meses após a 2ª, ela aumenta a resposta imune em
até seis vezes.
No entanto, os cientistas ressaltaram: os dados de
efetividade NÃO indicam, por enquanto, a necessidade desse reforço. Já o
intervalo de 45 semanas (cerca de 11 meses) entre a 1ª e a 2ª doses fez a
resposta subir em até 18 vezes.
A ONU publicou um relatório
sobre racismo em instituições de polícia e Justiça .
De sete
exemplos listados no texto, dois são brasileiros: João Pedro Mattos Pinto, de
14 anos, morto durante uma operação São Gonçalo (RJ) em maio de 2020; e Luana
Barbosa, que morreu em abril de 2016, em Ribeirão Preto (SP) – três
PMs são acusados de espancá-la durante uma abordagem.
Esses episódios
foram citados por ilustrar a forma como investigações, processos,
julgamentos e decisões não levam em conta o papel da discriminação racial nas
instituições, segundo o documento. A morte de George Floyd também aparece no
levantamento.
G1