Sem reformas, capacidade do Brasil de crescer é limitada


A forte retração sofrida pela economia brasileira no último trimestre de 2016, confirmada nesta terça (7) pelo IBGE, era esperada por analistas, com base em outras estatísticas já conhecidas. Dados recentes também permitem aos economistas vislumbrar o início de uma recuperação no início deste ano. Mais difícil é prever, no entanto, qual será a rota dessa incipiente retomada e estimar quanto o país tem condições de crescer de forma sustentada daqui para a frente.

 

É consenso entre especialistas que a atual recuperação é frágil, sujeita a reveses caso o ambiente político se deteriore. Uma ameaça muito citada é o risco de a reforma da Previdência não ser aprovada. Isso, na visão dos economistas de mercado, aumentaria a percepção de que o rombo nas contas públicas não é sustentável, levando a uma fuga de investimentos e, numa situação mais grave, até a uma crise de solvência do governo



Folha de S. Paulo
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