HOME OFFICE 1


Risco de novo surto de Covid-19 altera cronograma de retorno aos escritórios.

Mais testagens, quarentena massiva e aumento de custos para prevenção estão no radar das companhias.

aumento de casos de Covid-19 em novembro levou as empresas a rever o cronograma de retorno às atividades presenciais e a ampliar a lista de medidas de contenção contra o contágio. 

A lista de medidas para enfrentar um novo surto da doença inclui aumento de testagens e reforço nas orientações sobre medidas sanitárias até mesmo fora do ambiente de trabalho.

Grandes laboratórios que fazem testes de Covid-19 registram aumentos de até 40% na procura de empresas por testagens para seus funcionários.

Na P&G, cerca de 700 funcionários que atuam em escritórios voltaram ao home office em 3 de dezembro por causa do aumento de casos no mês em novembro. 

A empresa identificou um pequeno aumento de casos de contaminação entre os funcionários e, como medida de prevenção, estabeleceu uma espécie de quarentena interna.

“No final do ano sabemos que as pessoas provavelmente vão se encontrar no Natal e no Ano Novo, então estabelecemos, no início de dezembro, uma quarentena massiva para todos que estavam atuando em escritórios”, afirma Raíssa Fonseca, gerente de RH da empresa.

O retorno à rotina nos escritórios, que ocorria em dias alternados e com flexibilidade de horários, agora é incerto.

 A empresa monitora os dados nacionais de saúde sobre o coronavírus e projeta o retorno híbrido para meados de janeiro. A data poderá ser alterada caso haja aumento na média de infectados pela doença.

A maioria dos funcionários da P&G se concentram no chão de fábrica que, por atuarem em segmento considerado essencial, não interromperam as atividades na pandemia.

 A equipe que atua nas ruas, responsável pelas vendas, atua em jornada reduzida.



FOLHA DE SÃO PAULO
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