O
home office agravou a síndrome de "Burnout".
Com
a pandemia houve um preocupante aumento do número de trabalhadores
diagnosticados.
Uma investigação concluiu que 38% das pessoas entrevistas
afirmaram terem sido afetadas pela doença ao longo do ano de 2021, enquanto
para 32% houve uma piora considerável da saúde mental.
De acordo com as
informações do Ministério Público do Trabalho, entre os anos de 2019 e 2020 o
Brasil relacionou um crescimento de 30% nos pedidos de auxílio-doença por
trabalhadores com transtornos psicológicos.
Outra pesquisa identificou que sete de cada dez trabalhadores
experimentaram algum sintoma da moléstia após o deslocamento para o trabalho
remoto.
Aliás, os dados da Internacional Stress Management Association
(Isma-BR) apontaram que, antes mesmo da pandemia causada pela Covid-19, cerca
de 30% das pessoas economicamente ativas no Brasil conviviam com a doença.
Diante de tais cenários, é certo que o trabalhador, em muitos
casos, tem dificuldades em se desconectar do trabalho, principalmente no atual
regime de home office.
Um levantamento realizado pela Oracle apontou que 87%
dos brasileiros sinalizaram enfrentar esse problema com o trabalho remoto.
De
outro norte, segundo um estudo da Pnad difundido pelo Ipea, desde o início da
pandemia foi constatado que 8,2 milhões de pessoas passaram a laborar em suas
residências.
Ainda, para o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da
USP, os casos de ansiedade e depressão aumentaram.
Frisam ainda que o estresse ligado ao trabalho sempre foi uma
questão sensível a ser debatida, mas, indiscutivelmente, com a pandemia a
temática do home office e as medidas necessárias para a saúde mental dos
trabalhadores passou a exigir uma atenção especial.
Em outra fonte de informação encontra-se claramente exposta a
abrangência das preocupações e esse respeito.
Nesse outro site vê-se que a
educação emocional corporativa é a chave para fomentar a humanização contínua
como cultura das empresas.
Visto dessa forma seria fundamental democratizar
esse debate para instruir as corporações sobre as melhores práticas e caminhos
que podem ser adotados.
Mais do que oferecer as ferramentas certas para ampliar
o acesso a tratamento, o que se deseja é difundir conhecimento para que,
juntos, possamos avançar e melhorar a qualidade de vida de todos.
CONJUR