Com eleições do Legislativo no radar,
mercado anima e Bolsa sobe.
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Ibovespa: +2,13% (117.517 pontos)
💵
Dólar: -0,45% (R$ 5,44)
Foram três longas semanas de perdas, mas fevereiro
começou com boa notícia na Bolsa: a segunda-feira (1º) começou com recuperação
de parte do prejuízo, com mercado de olho nos índices estrangeiros e do
favoritismo dos abençoados pelo Planalto nas eleições para presidência do
Legislativo.
O movimento de alta acontece depois
da forte especulação que rolou na Bolsa de Nova York, quando um grupo de
investidores membros do fórum r/wallstreetbets, no Reddit, decidiram aplicar
pesado em ações até então deixadas de lado no parquinho, como da loja de jogos GameStop.
Se você não lembra o que rolou, o InfoMoney fez um resumão.
O mercado deixou o evento um pouco de
lado, com o banco JPMorgan
avaliando que o cabo de guerra entre investidores da web com os grandes fundos
não deve causar grande queda.
Lá fora, depois das perdas
bilionárias, as ações de tecnologia puxaram o bonde da alta.
Toma lá no Legislativo, dá cá na
Bolsa
Já por aqui, os investidores estão
mesmo de olho nas eleições à presidência da Câmara e do Senado.
Por ora, os
favoritos são os candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro – Arthur
Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente.
A expectativa do mercado é que, com a
vitória dos candidatos do Centrão, as reformas transitem com mais facilidade
nas casas legislativas, assim como as privatizações e aprovação de cortes no
orçamento para compensar a possível volta do auxílio emergencial.
No entanto, vale lembrar que partidos
do Centrão tendem a ser, digamos, gastões.
“Os partidos do Centrão têm
preferência por aumento de gastos, de investimentos, em especial em suas bases.
Estão pensando na própria reeleição”, afirmou a professora Andréa Freitas, do
departamento de Ciência Política da Unicamp e coordenadora do Núcleo de Estudos
das Instituições Políticas e Eleições do Centro Brasileiro de Análise e
Planejamento (Cebrap) em entrevista ao Valor.
Em tese, a vitória dos candidatos do
Planalto também diminuiria os ruídos políticos entre o Executivo e o
Legislativo. Em tese.
FINANÇAS FEMININAS