Possível segunda onda de coronavírus derruba Bolsa nesta quarta-feira.
Ibovespa: -1,66% (94.377 pontos)
Dólar: +3,33% (R$ 5,32)
Resumo:
- Com
2ª onda de coronavírus cada vez mais palpável, Ibovespa acompanha bolsas
do mundo inteiro e fecha em queda;
- dólar
segue caminho inverso e fecha em alta;
- possível
queda de demanda por petróleo derruba ações da Petrobras;
- FMI
projeta queda de 9,1% para o PIB do Brasil neste ano, contra 4,9% do PIB
mundial;
- por
pandemia, 9,7 milhões de trabalhadores ficaram sem remuneração em maio,
diz IBGE.
Nesta
quarta-feira (24), mais uma vez, o medo de uma segunda onda do coronavírus –
cada vez mais palpável – em lugares que afrouxaram a quarentena pautou as
bolsas do mundo inteiro, inclusive a nossa B3: o Ibovespa fechou em queda e o
dólar acelerou.
Novos
casos nos Estados Unidos, Alemanha, Japão e China colocaram o mercado
financeiro em alerta diante da possibilidade de novas medidas de isolamento
social e, com elas, a desaceleração da recuperação da economia.
Números
da Universidade Johns Hopkins apontam que, nos EUA, a média de novos casos de
coronavírus em sete dias dispararou mais de 30% desde a semana passada.
O
receio fez com que muitos investidores realizassem o lucro obtido recentemente,
ou seja, vendessem suas ações, causando o tombo no Ibovespa.
Com
a apreensão de uma nova onda de COVID-19, cresce no horizonte o receio de uma
perda de demanda no petróleo e o aumento do estoque da matéria-prima nos
Estados Unidos – o que pautou a queda dos preços no mercado futuro internacional.
Como resultado, a Petrobras operou em queda nesta quarta-feira.
FINANÇAS FEMININAS