GASTOS DO GOVERNO


Os gastos do governo para sustentar a economia farão o Brasil sair da pandemia  com a segunda maior dívida bruta entre os países emergentes. 

Projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI),  mostram que a dívida bruta brasileira, hoje em 89, 51% do Produto Interno Bruto (PIB), deve chegar a 98,24% no fim deste ano e se manter no mesmo patamar em 2021. 

Em um conjunto de 36 países emergentes e de renda média, o porcentual será inferior apenas ao de Angola, de 132,24% do PIB no fim deste ano.

“O Brasil vai sair desta crise sanitária com quatro fragilidades: mais empobrecido, mais desigual, com menor potencial de crescimento e mais endividado”, avaliou o economista Maílson da Nóbrega, ministro da Fazenda durante o governo de José Sarney e sócio da Tendências Consultoria Integrada.

As projeções do FMI mostram, por exemplo, que o déficit primário brasileiro deve chegar a 5,17% do PIB em 2020. O porcentual reflete o descompasso entre receitas e despesas do governo. 

O déficit significa que os gastos superam as receitas com impostos e contribuições. 

Esse valor não contabiliza as despesas com juros da dívida pública.



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