SAÚDE MENTAL


O estudo “Redefinindo a Saúde Mental 2025”, conduzido pela Mercer Marsh Benefícios,  aponta que 75% das empresas já destinam orçamento para ações de bem-estar emocional, mas 38% ainda tratam o tema de forma isolada, sem conexão com o planejamento estratégico ou com as metas de ESG — meio ambiente, social e governança.

Apesar do avanço, 2 em cada 5 organizações ainda não consideram a saúde mental como parte de sua estratégia de sustentabilidade, mesmo em um contexto global que reforça o bem-estar como indicador essencial de longevidade empresarial. 

A boa notícia é que 68% das empresas afirmam estar alinhadas com o Pacto Global 2030 da ONU, demonstrando uma consciência crescente de que cuidar das pessoas é também cuidar do planeta e do futuro dos negócios.

A pesquisa revela um descompasso entre intenção e ação. Embora o tema esteja cada vez mais presente nas pautas de sustentabilidade, 42% das organizações não possuem planos definidos para implementar programas de saúde mental. 

Entre as que têm alguma estrutura, 67% contam com um programa ativo, mas 74% dos coordenadores não possuem formação específica na área, e 65% das empresas não sabem ou não possuem orçamento destinado exclusivamente ao tema.

Essa lacuna reforça uma postura reativa: as empresas agem apenas diante de crises ou casos pontuais, e não com políticas estruturadas de prevenção. 

Apenas 27% das organizações possuem esquemas integrados de gestão da saúde mental, combinando mapeamento de riscos, comunicação, educação e encaminhamento de casos — o que representa um grande potencial de evolução.

Eliminar o estigma ainda é uma das barreiras mais persistentes. 

Sete em cada dez empresas desenvolvem programas ou campanhas para combater o estigma relacionado à saúde mental, e 99% realizam ações educativas, como palestras, conversas e oficinas. No entanto, apenas 31% medem a efetividade dessas iniciativas.​​




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