O ministro do STF Gilmar Mendes
mantém proibição às celebrações religiosas em São Paulo, e o plenário do
Supremo decide nesta quarta se a regra vale para todo o país.
O diretor do
Instituto Butantan, Dimas Covas, diz que o Brasil pode ter 5 mil mortes diárias
por Covid em abril.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, negou liminar
para suspender decreto do governo de São Paulo e manteve a proibição às celebrações
religiosas no estado em razão da pandemia.
A decisão contraria o entendimento
do ministro Nunes Marques, que determinou neste sábado que governadores e
prefeitos não podem proibir missas e cultos desde que preservados protocolos
sanitários.
Com as decisões conflitantes, caberá ao plenário dar a palavra final sobre a
liberação ou não dos atos religiosos.
O Brasil ultrapassou a marca de 13 milhões de casos de Covid e registrou
1.623 mortes pela doença nas últimas 24 horas. No total, já são 333.153
vítimas.
Onze estados e o Distrito Federal estão com alta nos óbitos; veja os dados detalhados. O diretor do
Instituo Butantan, Dimas Covas, prevê um mês de abril ainda mais difícil, e
afirma que o país deve chegar a 5 mil mortes diárias.
O
Conselho de Ética da Câmara adiou a análise sobre declarações do deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) a respeito do AI-5.
Em entrevista de 2019, o
parlamentar, filho do presidente Jair Bolsonaro, disse que, se a esquerda
radicalizasse, a resposta poderia ser um 'novo AI-5'.
Partidos alegaram quebra
de decoro e pediram a cassação do mandato de Eduardo.
Nesta segunda, antes do
pedido de vista que adiou a decisão, o relator do caso, deputado Igor Timo
(Pode-MG), votou pelo arquivamento
G1