PREVIDÊNCIA ABERTA


O ano que está terminando foi sabidamente difícil para a enorme maioria dos investidores e os números a seguir mostram em detalhes esse grau de dificuldade para o segmento da previdência aberta.

É que, segundo levantamento da Economática e considerando a mediana de rentabilidade até novembro, todas as categorias de produtos da previdência aberta – renda fixa, multimercados e ações – ficaram abaixo dos seus principais referenciais de mercado. 

Para 2022, espera-se ainda muita volatilidade.  O levantamento abrangeu  quase 800 fundos não exclusivos.

Em um ano marcado pela alta dos juros, os fundos de renda fixa foram os que apresentaram menor impacto geral, com ganho de 2,8% em 11 meses, levando em conta a mediana de rentabilidade de 250 produtos. Ainda assim, o resultado ficou abaixo do CDI. 

Nos multimercados, a mediana de 427 fundos mostrou perda de 1,1%, ao passo que o resultado dos 120 portfólios de ações analisados indicou prejuízo de 16,3%. No mesmo período comparativo, o Ibovespa recuou 14,4%.

O setor continuou atraindo recursos em 2021, porém em ritmo menor do que no ano anterior. 

Entre janeiro e setembro (último dado disponível), os planos abertos tiveram captação líquida (aplicações menos saques) de aproximadamente R$ 25 bilhões. 

O volume foi 14% menor que o verificado em 2020.

Os dados são da FenaPrevi. Os aportes  totalizaram R$ 101 bilhões em nove meses, ante R$ 76 bilhões de resgates. 

Durante esse período, abril foi o pior mês, com saída líquida de R$ 100 milhões, e julho contabiliza o maior volume de entrada líquida de recursos, com R$ 4,9 bilhões.



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