Câmara aprova em 1° turno texto-base de PEC que
libera mais R$ 44 bilhões do Orçamento.
Deputados ainda
precisam votar sugestões de modificação à PEC, que, depois, passa pelo segundo
turno de votação.
PONTOS JÁ PROMULGADOS
1) Mudança no indexador do teto de gastos
O que é o teto: regra constitucional aprovada em 2016 que limita o
aumento da maior parte das despesas federais à inflação do ano anterior
Como é hoje: o teto é corrigido pela inflação medida pelo IPCA em 12
meses até junho do ano anterior
Como fica: o valor é recalculado, retroativamente, com base no IPCA de
janeiro a dezembro; na prática, isso amplia o teto
2) Refis a municípios
O que diz a PEC: possibilidade de municípios parcelarem dívidas com
a União caso aprovem reformas da Previdência locais
Condições: municípios terão que comprovar mudanças específicas nas
regras previdenciárias. Uma delas é que os servidores municipais não poderão
pagar alíquotas menores que os servidores da União
O QUE FALTA PROMULGAR
1) Teto para
pagamento de precatórios
O que é precatório: dívidas da União já reconhecidas pela Justiça e sem
possibilidade de recurso
Como é hoje: precatórios inscritos no Orçamento são pagos
Como fica: é criado um valor máximo a ser quitado no ano (cálculo usa
como base o montante pago em sentenças judiciais em 2016 e corrige esse número
pela inflação); os precatórios que ficarem fora desse limite deverão ser pagos
em outros anos
2) Vinculação de despesas liberadas após a PEC
O que diz a PEC: os R$ 106 bilhões a serem autorizados após a conclusão
de toda a PEC seriam usados apenas em algumas despesas
Lista de despesas: gastos
obrigatórios (aposentadorias, pensões e despesas atreladas à inflação), Auxílio
Brasil e desoneração da folha de pagamento
FOLHA DE SÃO PAULO