MERCADO IMOBILIÁRIO


Cliente já compra imóvel em processo 100% digital, diz fundador da Loft.

Segundo o húngaro Mate Pencz, avanço do comércio online não reduzirá importância do corretor.

Para o empresário húngaro Mate Pencz, 35, um dos fundadores da Loft, empresa que captou US$ 525 milhões (R$ 2,718 bilhões) em 2021 e foi avaliada em cerca de US$ 3 bilhões (R$ 15,53 bi), o mercado brasileiro passou por muitas transformações que impulsionaram o setor de startups na última década.

Segundo ele, os consumidores estão cada vez mais dispostos a fazer compras de valores altos pela internet, inclusive dos apartamentos vendidos por sua companhia; existe capital abundante para negócios de tecnologia e muita gente querendo trabalhar nessas empresas.

Sua empresa entrou no mercado comprando imóveis usados para reformar e revender. 

Agora, diz o empresário, a linha de negócios que mais cresce é o marketplace, ou seja, a venda de imóveis de terceiros. A startup atua em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Quase dez anos depois de chegar aqui, Pencz afirma que, apesar de ter passado a maior parte do tempo com a economia local demonstrando resultados ruins, suas previsões se concretizaram de algum modo. 

Agora é preciso chegar o momento dos ganhos trazidos pela tecnologia se espalharem pela sociedade, gerando benefícios de produtividade e crescimento econômico de modo mais amplo.

Apesar de a Loft estar proporcionando a compra e venda de imóveis cada vez mais digitalizada, Pencz diz acreditar em parcerias com corretores e imobiliárias tradicionais. 

Segundo ele, a participação de uma pessoa que não é vinculada à empresa aumenta as vendas.



FOLHA DE SÃO PAULO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br